O direito a uma casa se classifica como um dos mais fundamentais, desde os primórdios das sociedades, nós somos caracterizados por onde residimos, vide os “homens das cavernas” que foram identificados por onde moravam. Nos dias de hoje a história se repete em formato diferente: “João mora na vila tal, o Dr. Paulo mora no Morumbi”, nosso local se torna nossa referência.
Morar é o primeiro passo de um ser, é no local onde residimos que construímos nossa história e a história da nossa família. A qualidade do nosso lar dita muito sobre a saúde da família de forma social, emocional e física.
Uma casa mal distribuída pode causar diversos danos às famílias, como a falta de um cômodo, muitas pessoas morando em um espaço limitado ou até questões de saúde como doenças respiratórias em residências que não possuem uma ventilação adequada, agravando situações como umidade e infiltração.
No Brasil a questão da habitação é severa, temos milhões de sub-habitações e incontáveis famílias situadas em coabitação. O déficit habitacional qualitativo e quantitativo é muito grave e vem causando um transtorno de ordem descomunal na saúde, na educação e no desenvolvimento do país, gerando cidadãos doentes, uma sociedade doente e um país doente.